Por que a maconha não é “apenas uma plantinha”?
Em uma entrevista reveladora ao projeto, o renomado psiquiatra Dr. Sérgio de Paula Ramos, com mais de 40 anos de experiência no combate à dependência química, desmonta narrativas comuns sobre a maconha e alerta: o consumo entre jovens está criando uma “geração perdida”.
Com dados científicos e exemplos globais, ele explica como a indústria da maconha repete estratégias da indústria tabagista para normalizar o uso – e por que a legalização é uma ameaça à saúde pública.
1. A Maconha Moderna: 15 Vezes Mais Perigosa que nos Anos 70
Nos anos 60 e 70, a maconha tinha 5-7% de THC (substância psicoativa). Hoje, versões sintéticas ou hidropônicas chegam a 80% de THC, segundo o Dr. Sérgio.
- Efeitos imediatos: Redução da capacidade crítica, desânimo e falsa sensação de “tudo bem”.
- Consequências a longo prazo:
- Queda no desempenho escolar e profissional.
- Risco triplicado de esquizofrenia, depressão e ideação suicida.
- Dependência química com sintomas de abstinência (insônia, irritabilidade, alterações de humor).
Dado alarmante: Um estudo na Nova Zelândia mostrou que, aos 25 anos, usuários de maconha tinham menos diplomas, empregos e relacionamentos estáveis que não usuários.
2. O Mito da “Maconha Medicinal”
Apesar do marketing agressivo, não há evidências de que a maconha fumada cure doenças. O CBD (canabidiol), isolado da planta, tem eficácia comprovada apenas em:
- Epilepsia infantil grave (reduz convulsões).
- Esclerose múltipla (alivia sintomas).
Dr. Sérgio alerta:
“A indústria usa o CBD como cavalo de Troia. Querem vender a ideia de que a maconha é ‘terapêutica’ para justificar o uso recreativo. É uma jogada perversa!”
3. Legalização: O Que Acontece Quando a Maconha Vira “Legal”?
Países como Uruguai e estados dos EUA (ex: Colorado) viram, após a legalização:
- Aumento de 100% no consumo.
- Explosão de casos de psicose e depressão entre jovens.
- Crescimento do tráfico (a maconha segue sendo “porta de entrada” para outras drogas).
“No Uruguai, triplicaram os homicídios. É ingenuidade achar que o tráfico desaparecerá”, afirma o psiquiatra.
4. Família e Escola: Como Proteger os Jovens?
Para pais:
- Não minimize o uso. A maconha atual é viciante e altera o cérebro em desenvolvimento.
- Busque ajuda especializada (ex: CAPS-AD ou clínicas privadas).
Para escolas:
- Turno integral + atividades extracurriculares (ex: esportes, arte).
- Educação baseada em ciência, não em medo.
Dr. Sérgio destaca:
“Pais que sabem onde os filhos estão e com quem têm 12 vezes menos chance de ter um filho usuário de drogas.”
5. Tratamento: É Possível Recuperar-se?
Sim, mas exige compromisso:
- Tratamento mínimo de 2 anos (terapia, medicamentos para abstinência, apoio familiar).
- Aderência é crucial: Pacientes que seguem orientações têm 85% de chance de sucesso.
História que inspira:
“Atendi um jovem que, após 3 anos de tratamento, retomou os estudos e hoje ajuda outros dependentes. A recuperação é possível, mas não é um caminho solitário.”
Conclusão: Um Alerta para a Sociedade
A maconha não é um problema individual – é uma questão de saúde pública. Projetos como este são essenciais para:
- Desmentir fake news (ex: “maconha cura câncer”).
- Capacitar famílias e educadores.
- Pressão política contra a indústria da maconha.
Palavras finais do Dr. Sérgio:
“Não podemos deixar que interesses econômicos destruam futuros. Cada jovem que evitamos que caia no vício é uma vitória coletiva.”
🎬 ASSISTA À ENTREVISA COMPLETA!
Para entender em detalhes os riscos da maconha e os argumentos científicos contra sua legalização, veja a entrevista na íntegra com o Dr. Sérgio Ramos:
👉 Clique aqui para ver o vídeo completo no YouTube
Por que ver o vídeo?
- Descubra dados alarmantes sobre o impacto da maconha no cérebro adolescente.
- Entenda como a indústria da maconha manipula informações para lucrar.
- Ouça histórias reais de pacientes e as estratégias comprovadas de prevenção.
Conhecimento é a melhor arma contra as drogas. Compartilhe este vídeo!